domingo, 25 de dezembro de 2011

Livre!

Vou literalmente fugir daquilo que não quero pra mim a partir de agora.
Esqueça esse rosto limpo.
Esqueça esse coração.
Sempre sonhei com algo que pudesse me fazer grande. Maior do que sou hoje.
E é o que terei.

Esqueça a claustrofobia, esqueça a moderação, o comedimento, a hesitação, o "não sei se vou". Que tudo isso vá para o lixo e não volte nunca mais.
Não vou mais olhar para o mundo com a mente oca. O que há de fato é rebelião, e não paz. Minha mente está   cansada de fechar-se para os meus próprios pensamentos, sem me permitir cuspir tudo pra fora. Sangrar até não poder mais.
Mentalizo uma tinta preta escorrendo pelo meu corpo, corroendo minha inocência, corroendo minhas faltas, manchando tudo o que há de direito. É assim que me sinto. E me sinto bem.
Não sou mais o que fui.

Me deixe livre para ser quem eu quero ser.

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