sexta-feira, 30 de março de 2012

Ignorantes


Agora tenho que desenhar a diferença essencial entre um verme e um homem. Quem diria que os ignorantes fossem tão profundos na sua própria ignorância, não é mesmo? Fico surpresa com o quão mortas estão estas pessoas. Segundo Darwin, com a seleção natural estes fracos de mente não terão vez nas próximas gerações. Afinal estamos na era do conhecimento, da informação. Analfabetos funcionais e doentes por uma idéia fixa morrerão nas próximas décadas. Ou os inteligentes se beneficiarão com seus corpos inertes. Gente de mente fraca não vai a lugar algum. Meu sarcasmo, assim como o de Nietzsche, está tão óbvio, mas estes ignorantes (justamente para quem direcionamos a nossa brutalidade) não enxergam. E nos custa muito explicar aos ignorantes aquilo que eles não conseguem entender, ou nem querem entender. Talvez esse peso seja a penúria do filósofo. Estudar, chegar a conclusões bombásticas e esfregar verdades na cara de uma sociedade que não se importa com nada. Não ser ouvido. Ser caçoado, sempre. É esta a penúria a que todos os gênios históricos passaram durante a vida, para serem celebrados somente após a sua morte. E os ignorantes permanecem os mesmos na sua ignorância. Que dor...

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